Ao Correr da meia-noite
A inércia cobre a cidade
Derruba os segredos do dia
E congela o coração.
Da espinha à alma
Sangra o medo do tempo
Pinga, respinga, no vento
A imoral tosse solidão.
Passa o corvo e vem o frio
Passa a lua ressentida
Vai-se, agora, a vida em calafrios.
Sonha, ainda, a doce esperança
Nos desterros das noites
Rebrota luz ao meio-dia.
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