quinta-feira, 14 de junho de 2018

Pós literatura

Não foi dia pronto
Quem dera tivesse planejado
Bem... Planejar até planejei
Mas desse jeito nunca dei certo.

Queria a linearidade da evolução
Progresso por esforço, sabe?
Ontem pó, hoje cimento
No entanto nada é assim.

Agora, enfim os versos
Depois de anos de esperança matuta
De anos acordando e engolindo vento
De confiança (fé) absurda!

Ora ou Outra deu certo
Sem planos, sem esforço
Foi assim...

Hoje enterrado em mim
Hoje, sem carne viva
Hoje morto - entre outros.

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Do amor ao Amor

Disse em anáfora oculta: Amor
O multiverso, nós, em silêncio
Criou no horizonte infinito
A poesia retida no tempo.

De agora em diante
O sorriso pintou a vida
Das tardes doce de laranja
As manhãs coloridas.

Na intensidade d'um sonho
Com o suor da luta vencida
E todos os líricos versos, repetiu.

Foi na veia do céu: da noite à luz
Naquele instante... À flor da pele!
Foi e É Amor.
Tornei-me muito bom
Para uns Santos das Letras
Para outros até Escultor

Apresento-me a todos em tudo
Sou aquele, o mesmo, desconhecido
Que escreve aqui doutro mundo.

terça-feira, 5 de junho de 2018

Querer do Senhor

Move o tempo
Entre vidas
Ao teu querer.

Nasce a esperança
Pós frios e medos
Com vento em fé
Ao teu Senhor.

Move: terra dos homens
Coletivo, gentil, incolor
Repensam girassóis coloridos
O poder do bem e do Amor.
Saraiva